24 November 2014

a perspectiva historica

A perspectiva histórica

Agarrada ao passado
Em que já lá nada há
Apenas a memória do que nunca foi

Muros e prisões,
Desejos e vontades
meras deturbações
ideologias como banalidades

E o rato fugidio
E o guarda autoritario
O menino que brincava
Com uma bola saltava
Q' merda é esta, perguntava

São as cores esbatidas de uma bqndeira qualquer
São as dores sentidas numa prisão qualquer

E o jovem maltratado
Com o pai aprisionado
Pedala ao frio a bicicleta
Condenado por uma bagatela
Enganado por aquela

Ideia destruida logo ao nascimento
São as dores do crescimento

Damos as mãos só porque sim
Com pós de perlimpimpim
Sonhamos em mudar o mundo
Esquecendo de olharmos para dentro

Só nos outros há maldade
Em nós a ingenuidade
De que uma ideia permite tudo
Mesmo maltratar toda a gente

A perspectiva histórica...? E a futura? E o agora?