25 July 2011

Hoje a Praça estava ainda mais fantástica

Hoje a Praça estava fantástica. Ainda mais fantástica. Por razões de maior tivémos que sair a meio (o nosso campeão já não aguentava a hora, o barulho e a movida - há-de chegar o tempo - e tivemos que recolher), mas estava muito fixe: entre as sardinhas, as febras, o vinho e os rissóis; e o delicioso licor de ginja da Gertrudes; e a Joana toda contente a vender as t-shirts e os pin´s; a comidinha feita no forno, depositada no banco de pedra feito mesa..

Depois da enérgica prestação da PédeXumbo que meteu a praça a dançar (até o Luis - que ficou fotografado e está registado:), ainda consegui ver o delicado Manuel a dançar com os seus bonecos. Terá havido mais, mas com pena nossa não nos foi possível ficar já que tinhamos que devolver calma e energia ao lutador que ainda está numa fase primeva da sua caminhada. Contudo, ainda tivemos tempo para ver um pouco mais: os malabares de fogo que não apareceram porque o Sérgio se lesionou de tarde (mas estava lá a intenção, que é o mais importante); a Lurdes e a Midus na rádio improvisada; o Luís e a Margarida à procura do melhor ângulo para as fotos; a Dores a sorrir, a ver o Zé (os dois), a Maria Helena, o Carlos Julio e o resto do pessoal, a sorrir; O João e o Pablo que mudaram os paineis pela décima vez e lá andavam com o fogareiro e as sardinhas de um lado para o outro (antes do Miguel chegar com a criminosa pecadora chouriça); o Couvinha parado a olhar para a praça; a Inês que se preparava para lançar o mote com as tintas para "alguém lhe pegar e meter o pessoal a agarrar nos pincéis e compôr o painel"; o Pedro a tirar algumas fotos antes de ir para o ensaio, e regressar mais tarde (foi a primeira vez que estiveste ausente por um bocado, ah??); o Álvaro que se preparava para acompanhar o Ulisses ("então, preparado?"; "estou um bocado constipado, pá"); o Bento que não parava de sorrir por detrás do seu bigode. Toda uma praça que passava, paráva e sorria.

O sorriso bem presente na cara de todos que equipavam de vermelho (e os outros que não equipavam de vermelho:), com o candeeiro estampado a iluminar o caminho, resumia uma noite que representava dias e dias e noites e noites a discutir, a compartilhar, a trocar ideias, a parvar, a rir, a colaborar...

Obrigado por tudo nestas ultimas semanas. Aqueles que já conhecia e descobrimos mutuamente um outro lado, mais protegido das tempestades do dia a dia; aqueles que aprofundamos uma relação ou recuperámos o sorriso e a cumplicidade; aqueles que não conhecia e que foi um prazer descobrir a sua grandeza; aqueles que mostraram que é possivel construir na adversidade e na diferença, e que é na multiplicidade que está a unidade... Nós agradecemos; Évora agradece (espero eu:)!

Muito obrigado a todos e esperemos que seja o inicio algo maior, de contínuo... Amigos, vamos falando porque isto só agora começou!

Beijos e abraços para todos.